segunda-feira, 30 de abril de 2012

CONGRESSO REGIONAL 
MULHERES CHAMADAS MÃES "EU ME DEIXO CURAR"
"Tu sabes que te amo" (João 21)

Neste sábado, dia 28/04, participamos deste abençoado congresso, realizado na chácara do pastor José Rodrigues, com 250 mulheres de todo Brasil. Pela manhã subimos ao monte para orar e adorar a Deus. A tarde, no Recanto, em baixo de um maravilhoso pé de manga, com a brisa do Espírito Santo, ouvimos palavras edificantes e testemunho da cura de câncer. Foi um dia de comunhão, edificação e milagres. Foi realmente maravilhoso. Seguem algumas fotos que tiramos no Recanto. 

 Nágilla, Mirelle e Cristina

Pra. Juliana e mais mulheres de Deus no Recanto

Amigas e irmãs

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CAINDO AS MÁSCARAS


Mirelle Ivy Diniz Miotto

Em volta de uma mesa redonda estavam mulheres abençoadas e únicas que Deus escolheu para estarem neste dia, juntas, compartilhando uma mensagem de Deus. Uma reunião informal, sem nenhuma pretensão denominacional, com o único desejo em partilhar Cristo, o autor e consumador de nossa fé, termos comunhão, orarmos umas pelas outras e partimos o pão.

Lemos Êxodo 34:29-35: 
"E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele. Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram-se a ele; e Moisés lhes falou. Depois chegaram também todos os filhos de Israel; e ele lhes ordenou tudo o que o SENHOR falara com ele no monte Sinai. Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto. Porém, entrando Moisés perante o SENHOR, para falar com ele, tirava o véu até sair; e, saindo, falava com os filhos de Israel o que lhe era ordenado. Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele."

Por que será que Moisés cobriu o rosto com um véu? Será que era para que os israelitas não vissem o dissipar da glória de Deus e com isso continuassem honrando a Moisés como o que representava a Deus? Seria para que os israelitas não desanimassem ao verem que a glória de Deus não permanecia o tempo todo com Moisés?

Começamos a conversar sobre isso e colocamos que todos possuímos máscaras. Nos mostramos, na maioria das vezes, como não somos de verdade. Temos medo de sermos reveladas. No mais íntimo de nosso ser sabemos que não somos tão espiritual, tão amorosa, tão verdadeira, tão alegre, tão profissional como aparentamos ser. Temos medo do julgamento das pessoas e na verdade deveríamos temer o julgamento de Deus.

Fomos desafiadas a sermos verdadeiras com Deus e umas com as outras e vimos que somente em Jesus Cristo conseguimos retirar o véu que cobre nossos corações, como está escrito  em 2 Coríntios 3:7-18:

"E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
Como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório. Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.

Na liberdade que há em Cristo, falamos muito mais sobre a verdade que liberta e esse Jesus que salva e que cura.
Deixemos, então, nossas máscaras e sejamos transformadas com glória cada vez maior. Jesus é a glória de Deus; Dele é a glória eterna que não se desvanece. Nós, que cremos, somos feitas participantes dessa glória ao sermos paulatinamente transformadas na semelhança de Cristo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012


Joana, uma mulher apoiadora
Mirelle Ivy Diniz Miotto

Certo dia estava lendo o capítulo 8 do livro de Lucas e me deparei com Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes (v. 3). Fiquei pensando e me perguntando quem teria sido esta mulher? Fui então pesquisar e fiquei maravilhada com o que descobri.

"Algum tempo depois Jesus saiu e viajou por cidades e povoados, anunciando a boa notícia do Reino de Deus. Os doze discípulos foram com ele, e também algumas mulheres que haviam sido livradas de espíritos maus e curadas de doenças: Maria, chamada Madalena, de quem haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras. Essas mulheres ajudavam a sustentá-los com os seus bens". (Lc 8:1-3)

O nome do marido de Joana era Cuza (nome de origem incerta, que significa vidente). O fato de ele ser procurador de Herodes indica que se tratava de um homem que ocupava uma posição de destaque no governo de Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia (Lc 3:1) e assassino de João Batista (Lc 3:19). De acordo com a NTLH, “Cuza era alto funcionário do governo de Herodes. Há até quem diga que Cuza pode ter sido oficial cujo filho, Jesus curou de uma grande febre (Jo 4:46)”.

Diante deste contexto histórico veremos algumas características desta mulher que tem muito a nos ensinar:

1- Joana era mulher agraciada (significado de seu nome) (Lc 8:2) – foi fisicamente curada e espiritualmente liberta pelo poder de Jesus. Ela vivia uma situação angustiante, mas em Jesus encontrou perdão para os seus pecados, purificação para as suas injustiças, alívio para a sua dor. Desde que se voltou para Jesus sua vida nunca mais foi a mesma. Ela foi grandemente agraciada e abençoada por Jesus.

2- Joana era uma mulher agradecida - Joana tomou parte no ministério itinerante de Jesus, que de cidade em cidade, anunciava com autoridade e sabedoria, o gracioso reinado de Jesus, que traz salvação a homens e mulheres perdidos. É bom que se diga que ela não o seguia e não o apoiava porque tivesse sido particularmente convidada ou especialmente designada por Jesus. Ela também não o seguia por interesse político ou material. O que a levou a seguir e apoiar Jesus nessa missão? Gratidão. Na vida de Joana, as boas novas do Reino de Deus tornaram-se realidade libertadora e abençoadora. A graça de Jesus mudou o rumo da vida daquela mulher para sempre. Por causa disso ela tornou uma constante seguidora do libertador.

3- Joana era mulher generosa – “Jesus sendo rico, se fez pobre” (2 Cor 8:9), “ao ponto de não ter onde reclinar a cabeça” (Mt 8:20; Lc 9:58). Sendo assim, o seu ministério era totalmente dependente da generosidade dos outros. Sabe-se que o grupo apostólico tinham uma bolsa em comum (Jo 12:6; 13:29), da qual tiravam dinheiro não somente para custear o alimento, mas também para auxiliar os carentes. Contudo, os outros evangelhos não informam com era enchida, no evangelho de Lucas, sabemos que grande parte das doações vinha das mulheres que seguiam Jesus, as quais lhes prestavam assistência com seus bens. Joana era dessas mulheres que, de maneira generosa, usava os seus próprios recursos terrenos para sustentar o ministério de Jesus.

4- Joana era mulher corajosa -  No território da Galiléia Joana ouvira Jesus dizer várias vezes que em Jerusalém ele seria denunciado, capturado, julgado, condenado e crucificado (Lc 5:35; 9:22; 43-45; 12:50; 13:-32-33; 17:25). Joana porém continuou seguindo Jesus até o fim. A fúria dos judeus não a deixou amedrontada. Ela viu Jesus na cruz sofrendo e presenciou sua morte. Ela, e não seus discípulos homens, seguiu e observou José de Arimatéia e Nicodemos preparem e sepultarem o corpo de Jesus (Lc 23:55). A seguir, ela voltou a Jerusalém para preparar especiarias e perfumes para o corpo do Mestre (Lc 23:55-56).

5- Joana era mulher obediente – Joana assistiu José de Arimatéia depositar o corpo de Jesus no túmulo. Depois disso, Joana e as outras mulheres foram para casa com o objetivo de preparar as especiarias e os unguentos. Logo a seguir, Lucas frisa: “e, no sábado, descansaram segundo o mandamento.”

6- Joana era uma mulher ensinável – Lembrou dos ensinamentos de Jesus quando os dois anjos fizeram alusão sobre a ressurreição de Jesus (Lc 24:6-7). Rapidamente elas entenderam que o corpo de Jesus não havia sido removido, mas ressuscitado.

7- Joana era uma mulher crédula – Acreditou logo na ressurreição de Jesus, amava o Senhor de todo o seu coração e com as outras mulheres proclamaram a ressurreição de Jesus aos onze discípulos.

Joana, Maria Madalena, Susana e muitas outras mulheres estavam sempre juntas ignorando suas diferenças, suas classes sociais e aceitando umas as outras para servir e seguir o Rei.

"Jesus olhou as mulheres com olhos diferentes; tratou-as com uma ternura até então desconhecida, defendeu sua dignidade, acolheu-as como discípulas; tratou-as como seres humanos com necessidades, falhas e talentos. Ele reconheceu o valor delas. Ninguém as havia tratado assim. As pessoas viam-nas como fonte de impureza ritual. Rompendo tradições e costumes, Jesus se aproximou delas sem temor algum; assentou se à mesa com elas e até deixou que os seus pés fossem tocados por uma prostituta que lhe estava muito grata. Elas foram igualmente livres para conversar, seguir, ser amigas e servir a Jesus; podiam relacionar-se com Ele da mesma maneira que os homens se relacionavam". Este foi, por exemplo, o caso de Joana e de muitas outras mulheres. 

Jesus quer fazer o mesmo com você!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

CUIDAR = AMAR


Tereza Cristina de Brito

Esta semana, de terça para cá, estou em meio à tabuada, relevo, multiplicação, carinho, atenção, “chamadas de atenção”, dedicação e cuidados. Estou com a Leticia em casa por alguns dias, e me veio ao coração e mente – cuidar de pessoas.
Já fiz isso antes com dois outros sobrinhos, mas desta vez, a sensação foi diferente, estou me recuperando de uma cirurgia com nome estranho – “miomectomia”, retirada de miomas, mas em meu caso tive que retirar o útero. Senti um constrangimento, e certa tensão, como se agora a responsabilidade desses “cuidados com crianças” tomasse diferente forma.
Sentimento não de tristeza ou ressentimento, ou mesmo resignação, nem mesmo dureza de coração, pela condição de esterilidade, pelo contrário, me veio um peso de responsabilidade, carinho, afeição e dedicação e pensamentos amorosos de como as crianças crescerão, suas vidas, seus caminhos, algo muito parecido com sentimentos maternos. 
Senti sim, algo vindo lá do interior, lá bem do fundo, como se a Leticia e as crianças fizessem parte de mim. Vieram-me então dois versículos que sempre me intrigaram muito, relacionados com Maria, mãe do nosso Senhor Jesus, serva do Senhor!
Devo dizer que sempre me perguntei o que se passou em seu coração e mente, pois os versículos dizem “guardava as coisas no coração.”.
"Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração". Lucas 2:19

"E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas". Lucas 2:51

Penso como pode algo não sendo genuinamente seu, despertar tamanho amor, alegria e contentamento? Observei então alguns aspectos dessa mulher escolhida para tarefa especial de carregar o “Filho de Deus” em seu ventre, mesmo em idade precoce – disposição, comprometimento, renúncia, gratidão, lealdade. Além destas qualidades que marcam seu caráter, no decorrer da vida de Jesus, esteve presente em vários momentos, viu a sabedoria de seu filho no templo (Lc 2,41-52), pediu ao Senhor sua intervenção em uma festa de casamento, talvez já ciente do milagre que ali operaria (Jo 2,1-5), tentou afastá-lo de seu caminho mostrando-lhe sua família, movida talvez pelo que se passava em seu coração de mãe (Mc  3, 31-35), esteve presente em sua crucificação(Jo 19, 25-27), e próximo ao dia de pentecoste, estava lá obediente às ordens de seu filho junto aos discípulos em Jerusalém (At 1,14).
Talvez esteja chegando à conclusão de que para cuidar de pessoas, devo primeiro perguntar - que amor é esse que nos toma e nos faz esquecer-se de cuidar de nós mesmos, realizar sacrifícios, com prazer, amar sem entender ? Talvez por isso esteja escrito que –“Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 1 Jo 3,16”, coincidência com Jo 3,16? Bem não sei, creio que basta ser tomado por este amor!
Resta-nos então nos deixar ser marcadas por Jesus, pois assim como Maria, todas as mulheres que O conheceram tiveram suas vidas marcadas, transformadas e regeneradas, saindo da morte para anunciar a vida que entrara dentro  delas, passando assim a perceber que havia algo em comum, unindo-se a Ele para unir, auxiliar, orar, adorar, trabalhar, compartilhar uns com os outros!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Retorno de nossas reuniões


Olá, minha amada!

Retornamos com as nossas reuniões para sermos edificadas, curadas e libertas pelo nosso Senhor Jesus. Seja muito bem vinda aos nossos encontros todas as quintas feiras, as 20 hs, na casa de nossa amiga Nágilla.

Que Jesus nos oriente e que tudo seja feito para a honra e glória do Senhor.

A partir desta semana começaremos a postar os assuntos abordados em nossas reuniões.

Um grande abraço pra vc!

Mirelle