sexta-feira, 19 de outubro de 2012


O GRANDE EU SOU


Tereza Cristina Cunha de Brito

Hoje quero trazer a vocês, com muito temor, a lembrança de quem tem sempre nos sustentado, nos provido, nos curado, nos libertado, nos vê, nos perdoa e nos salva. Não pretendo e não quero colocá-Lo apenas como uma divindade distante, mas trazê-lo à existência real, pois Ele próximo sempre está.

Disse Deus a Moisés: "EU SOU O QUE SOU". Disse mais: "Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros". Ex. 3.14 

Lembrar-vos que o Senhor Deus sempre tenciona trazer-nos para perto através de uma aliança, por meio de seu filho Jesus Cristo, quer conosco se unir para que tenhamos sua mente, seu coração e assim saber, conhecer e praticar a sua vontade. Ele quer que cresçamos e alcancemos Nele melhores e maiores lugares, apresenta-se a nós em diferentes maneiras e em diferentes situações. Deseja que façamos a Ele a devida reverência, não só por ser o Deus Todo-Poderoso, mas prostrarmos rendidos por tamanho amor e infinitas misericórdias, não apenas por seus grandes feitos, mas reverenciar a doce presença que tem a delicadeza de não nos invadir inadvertidamente.

"Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" Rm 11.36

Quero lembrar-vos de uma beleza não presente em sua face, mas da grandeza de se misturar a nossa pequenez, quando trouxe o Emanuel e nos deu seu Espirito, da comunhão de seu corpo e sangue através do pão e do vinho, do renascimento através das águas, da nossa redenção por meio daquela cruz, das dores e tremores naquela oração final. Lembrar-vos da liberdade nos concedida para chamá-lo a todo e qualquer momento de Aba Pai, para chamar pelo nome sobre todo nome, o nome de Jesus, lembrar-vos de nossa eleição, de nossa filiação, do lugar onde passaremos a eternidade, de como éramos, do arrependimento verdadeiro e diário, lembrar-vos que o pecado nos afasta da luz e intimidade com o Pai, que a salvação não depende de esforços pessoais, mesmo que nobres, do sangue que nos purifica, da luta contra o desejo que, pela graça e pelo poder de Deus, pode ser dominado, lembrar-vos que somos todos pó e cinza, que não somos dignos de entrarmos na presença Dele, mas pela justiça a nós imputada podemos nos achegar ao trono da graça com confiança, que ele escreveu em nossa mente e nosso coração suas leis, de que somos o povo Dele e ele é nosso Deus.

Lembrar-vos de que ainda estamos aptos a retornar a casa, a acender a lâmpada com o azeite que ainda nos é oferecido, de cuidar do fogo, de cultivarmos a boa semente plantada, de sermos sóbrios e vigilantes, de que há um propósito para todas as coisas, de que seremos todos julgados por nossos atos, pensamentos e obras, que nada se oculta de Deus, de sermos obediente e submissos, de sermos gratos por todas as coisas, de darmos glórias, louvores ao único digno de toda nossa adoração – nosso único Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

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