sexta-feira, 17 de agosto de 2012


CORRAMOS COM PACIÊNCIA


Tereza Cristina Cunha de Brito

"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta.” Hb 12.1.

A caminhada ou, como Paulo nos diz, a corrida para um prêmio mui excelente tem alguns digamos assim vencedores, que correm e correram antes de iniciarmos nossa maratona rumo ao mesmo prêmio por àqueles conquistado.

Não digo que corremos de algo pelo simples fato de fugirmos, mas corremos para nos distanciar de tudo que nos impede de chegarmos e de estarmos na presença do Senhor com consciência e com racionalidade, como nos é apresentada pela Palavra, para entrega como sacrifício vivo de aroma suave e agradável de nossos corpos a Deus.

Temos como incentivadores ou motivadores ou torcedores, pessoas que se desvencilharam de situações, práticas, ideias, e mesmo relações que aparentemente não se configuram como pecado propriamente dito, mas se livraram da condição pecaminosa, que fazem com que percamos o real sentido pelo qual realizamos, ou deveríamos realizar todas as coisas, glorificar o nome do Senhor!

Aqui não falamos somente de Enoque, Noé, Abraão, Raabe, Gideão, Baraque, Samuel, falamos aqui de pessoas que literalmente nos rodeiam e que acreditam e olharam para o Autor e Consumador da fé, pense por um instante e verás que há pessoas agora de seu lado, não infalíveis, mas humanas como nós, que decidiram apesar da circunstância, situação ou tribulação, descansar à proa do barco, ou andar sobre as águas, apreciando tempestades, se deliciando com o vento impetuoso que vem de encontro às suas faces!

Queremos sim a paz que excede todo entendimento, queremos sim o ânimo com o qual o Senhor Jesus venceu este mundo, queremos sim, mesmo andando no vale da sombra da morte, não temer mal algum, mas queremos fazê-lo com o peso e com a condição pecaminosa que nos encontramos, lembrando que a credencial de pecadores não nos torna aptos para nenhuma destas coisas, porém o reconhecimento do pecado faz com que obtenhamos o perdão e a aproximação do Pai por meio de Jesus, que cuida de tudo e de todos, se deixarmos que Ele ocupe a centralidade em nosso coração, atentando para: “Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma.” Hb 12.3.

Sabedores desta condição sagaz e tenaz do pecado, devemos sim correr com toda nossa força, entendimento, espírito, alma e corpo, deixando como diz a parábola a preocupação apenas com o próprio eu, com os cuidados do mundo, com as riquezas ou ambições.

O melhor desta digamos assim competição, é que detemos mesmo antes de seu final, a coroa conquistada a preço de sangue e amor por Jesus Cristo, à vitória nos é dada pelo Senhor dos Exércitos, temos a nosso dispor um “treinador” capacitado e conhecedor da mente e coração do Senhor Deus, que tem nos impelido a deixarmos pra trás todo embaraço, todo pecado, prosseguindo para o alvo com paciência, perseverança e fé.

Corremos neste estádio não sozinhos, mas corremos movidos pela fé, pela força do Espírito, pelo amor de Deus, corremos em e pela unidade, em submissão e obediência, corremos, corremos, mas não sem objetivo, corremos por uma coroa incorruptível, para perder nossa vida e ganhar à eterna, corremos para o prêmio da soberana vocação de Deus, corremos para satisfação da vontade de Deus, para encontrar o Amado de nossas almas!

"Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo JesusIrmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." Fp 3.12-14.

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